Terminou ontem ao final da tarde o 10º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, que decorreu no Centro Cultural Vila Flor em Guimarães, cidade que me acolhe há quase 10 anos, e que será capital europeia da cultura dentro de dois…
Como twittei ainda na mesa da sessão de encerramento, logo após o seu final, sentia-me cansado mas satisfeito com a forma como o Congresso decorreu. Depois de algumas horas de descanso, e antes que seja “sugado” para a voragem dos compromissos dos próximos dias (e do trabalho atrasado), é o momento de registar aqui algumas notas de balanço geral do congresso.
Devo confessar que estava um pouco receoso, mas julgo que o Congresso foi um sucesso (opinião que me foi transmitida também por algumas pessoas com quem tive oportunidade de falar no final) e acabou por superar as minhas expectativas. Como notas positivas gostava de destacar:
Finalmente, last but not least, o congresso foi a oportunidade de rever muitos colegas e alguns amigos (apesar de não ter podido conversar com a maior parte deles) e de uma boa cavaqueira, com bucho recheado (literal e metaforicamente…), com um velho amigo, companheiro e camarada de algumas grandes causas e de muitos pequenos nadas que fazem a nossa vida. Mesmo que o Congresso tivesse ficado aquém das minhas expectativas, o que não aconteceu, o SAL dessa amizade (ultimamente mantida quase só à distancia) já seria suficiente para recordar com satisfação estes dias em que Guimarães foi invadida por bibliotecários e arquivistas!
Como twittei ainda na mesa da sessão de encerramento, logo após o seu final, sentia-me cansado mas satisfeito com a forma como o Congresso decorreu. Depois de algumas horas de descanso, e antes que seja “sugado” para a voragem dos compromissos dos próximos dias (e do trabalho atrasado), é o momento de registar aqui algumas notas de balanço geral do congresso.
Devo confessar que estava um pouco receoso, mas julgo que o Congresso foi um sucesso (opinião que me foi transmitida também por algumas pessoas com quem tive oportunidade de falar no final) e acabou por superar as minhas expectativas. Como notas positivas gostava de destacar:
- O nível geral das comunicações e das apresentações que me pareceu bom, e provavelmente ligeiramente superior ao de congressos anteriores;
- O interesse e qualidade dos painéis. Participei em dois e assisti a um terceiro, e nesses três casos o nível das intervenções foi bom ou muito bom (com uma confrangedora excepção – ou, como diria o outro, vocês sabem do que estou a falar…) e o envolvimento de quem assistia no debate só não foi maior devido aos constrangimentos de tempo. Tive notícias também muito positivas de mais dois painéis em que não participei;
- A inauguração de uma forte dinâmica 2.0 em torno do Congresso, na sua preparação e divulgação, durante a sua realização, e ainda neste momento pós-congresso (onde o blog está a servir para receber ainda comentários e sugestões relativamente às conclusões). Este “aggiornamento” é uma conquista que já não terá certamente recuo em próximos eventos, e espero que, pelo contrário, se estenda a toda a comunicação da BAD (e desde logo ao Website da Associação que é anacrónico sob vários pontos de vista);
- O documento de conclusões que ainda foi possível elaborar e apresentar na sessão de encerramento, retomando uma tradição que tinha sido interrompida no 9º Congresso. Apesar de terem sido redigidas em contra-relógio (tal como as do 7º e 8º Congressos, recordando eu muito bem as condições em que foram escritas…), graças ao esforço da maioria dos membros do Conselho Científico, penso que o resultado final nos pode deixar satisfeitos. Espero que possam ainda ser melhoradas , com sugestões que os participantes do congresso podem enviar até ao dia 12.
- Em primeiro lugar a diminuição do número de participantes. Apesar de não se ter chegado a verificar a “catástrofe” que se chegou a temer, 450 participantes continua a ser um número baixo, não apenas comparativamente com congressos anteriores, mas também face ao universo de potencial participantes (que deve ser próximo dos dois milhares);
- A reduzida participação na Assembleia Geral (cerca de uma centena), que espelha a situação de fraca participação na vida associativa, quer por apatia e desinteresse de muitos profissionais e membros da BAD, quer por deficiente comunicação da Associação com os seus membros (não foi definida e executada uma estratégia de divulgação da Assembleia nas sessões que decorreram na tarde em que esta se realizou). Tenho a esperança que o painel sobre a profissão no último dia, a informação transmitida pelo Presidente da BAD e o debate que se lhe seguiu, possam ter servido para acordar algumas consciências…;
- A reduzida visibilidade mediática do Congresso, o que não ajuda a potenciar o eventual impacto político (aos diversos níveis) que ele poderia e deveria ter;
Finalmente, last but not least, o congresso foi a oportunidade de rever muitos colegas e alguns amigos (apesar de não ter podido conversar com a maior parte deles) e de uma boa cavaqueira, com bucho recheado (literal e metaforicamente…), com um velho amigo, companheiro e camarada de algumas grandes causas e de muitos pequenos nadas que fazem a nossa vida. Mesmo que o Congresso tivesse ficado aquém das minhas expectativas, o que não aconteceu, o SAL dessa amizade (ultimamente mantida quase só à distancia) já seria suficiente para recordar com satisfação estes dias em que Guimarães foi invadida por bibliotecários e arquivistas!